Viragem

Pensei que éramos apenas amigas. Até ao dia em que me beijaste. Um beijo matreiro como quem dizia "Isto não fica por aqui, sei perfeitamente que queres mais". Apenas tinha 6 anos e tu 10. "Não faz mal, é absolutamente normal" - dizias-me aproximando a tua boca da minha, empurrando-me contra o monte de colchões do ginásio, no colégio em que estudávamos. Desapertaste o feixo do meu casaco, como se soubesses exactamente o que fazias. Passas-te as tuas mãos por baixo da minha camisola, pelo meu peito ainda por desenvolver. Num jeito meio inocente, acabei por fazer o mesmo. O teu corpo, em muito pouco diferente do meu, fez com que um arrepio descesse pelo meu peito até ao estômago. Beijaste-me o pescoço, a boca, as têmporas e desceste até ao meu ventre agora destapado pelas tuas mãos. Sem dar-mos por isso, estávamos deitadas num colchão, abraçadas, trocando beijos e suspiros de quando em vez. Foste a primeira, aquela que marcou uma viragem na minha vida. E agradeço-te por isso.

Não me conhecias como conheces hoje. E, por tal ignorância, detestavas-me. Um dia, não sei bem porquê, riste-te de uma das muitas idiotices que digo. Daí em diante, não paraste. Riste de tudo aquilo que digo e mais ainda daquilo que fica por dizer. Hoje temos uma grande amizade, arrisco-me a dizer, inquebrável. Olho para os dias antigos e nada vejo. Decidi apagar o passado e lembrar apenas o presente.

Adoro-te.

Compincha, hoje e sempre.

Não sei onde coloquei os meus sentimentos por ti. Talvez estejam metidos numa das muitas gavetas existentes na minha memória desorganizada. Talvez tenham sido apagados pelo tempo, ou, simplesmente por mim.

Não percebo porque é que as criancinhas insistem em comer inocentemente macaquinhos do nariz. Nao percebo!

Não és

Não és mais que uma carta fora do baralho,
Não mais que um sentimento perdido,
Não mais que algo esquecido.

Não me interessa o que fazes, nem como, nem com quem.
Não me interessas.
Não significas o tanto que por vezes me fizeste crer que significavas.

És uma mensagem esquecida num telefone que deixei de usar.
Um nome apagado da minha lista de interesses.
Um amor esquecido.
Uma infelicidade esquecida.
Uma felicidade retomada agora que nada significas.

Uma coisa...

...que a mim, me choca, é ver mendigos na rua. Aqui perto da minha casa existe um que arruma carros no parque de estacionamento do Pingo Doce. Ele já está cá vai para mais de dois anos. Há coisa de uma semana estava o senhor a dar indicações a uma pessoa para arrumar o veículo e cai redondo no chão. A pessoa em questão vendo a situação crítica em que o senhor estava, desmaiado, arrumou o carrinho e saiu da merda do carro sem ver o que o pobre homem tinha. Uma senhora, que vendo aquela atitude de indiferença, decidiu chamar uma ambulância para lhe prestar ajuda. Fiquei a saber mais tarde, que tinha sido falta de açúcar no sangue e que o pobre homem, a última coisa que havia comido tinha sido há dois dias!

Decidi saber quem era o homem, recorrendo à má língua das mulheres a dias. E encontrei uma que conhecia perfeitamente o senhor em questão. Tinha sido empregada dele!

Ao que eu apurei, José Mendonça é o seu nome. Estoirou uma fortuna em "putas e vinho" e a família expulsou-o de casa.

O que me choca no meio disto tudo é que o Mendonça, perdeu o amor dos pais, agora mortos, dos filhos e da mulher, que acabou por se casar com um ricalhaço. Não percebo como existem pessoas que se sujeitam a este tipo de situações.

Fim de Semana

Já alguém ouviu falar do livro "Heroína"? É espectacular! Fala sobre o amor doentio entre duas mulheres de Paris. É simplesmente arrepiante ao ponto a que certas pessoas chegam por alguém. É um daqueles livros que nos fazem roubar o livro à melhor amiga que o está a ler e dizer com convicção "Não! É a minha vez!". Um livro que nos prende às palavras e a todas as páginas como lapas agarradas às rochas.

O fim de semana, foi no mínimo, atribulado. Decidi convidar uma das melhores amigas, a Sofia, para um fim de semana na minha "barraca" em Sesimbra. Divertimo-nos bastante durante a manhã e tarde de sábado numa visita guiada por mim pela vila. À noite decidimos ir sair para beber uns "copos". Resultado desta noite de copos foram: no total 7 shot's cada uma mais um Eristoff BLack (passando publicidade). Foi realmente estúpido bebermos tanto e foi ainda mais estúpido deitarmo-nos na praia e levar com uma onda por cima e a Sofia avariar os telemóveis, um deles que tinha comprado à menos de uma semana (És mesmo estúpida, eu gritei para tu te levantares, mas tu nicles). Por consequência de uma tremenda bebedeira, foi no outro dia estar com uma ressaca do cara***, sorte a nossa que estava a chover e ninguém percebeu que não nos conseguíamos levantar.

Lição aprendida: Nunca mais bebo tantos shot's e nunca mais vou para a praia, no
Inverno à noite!

PS: Nunca andei tanto para comprar um cabrão de um maço de cigarros! Raios partam as vilas em que as tabacarias ficam abertas até à meia noite SÓ NO VERÃO!

Vaca!!!!

Imaginem, que vêm da Av.Bernaa caminha da Pça. de Espanha e decidem atravessar o raio da relva a mandar mensagens de telemovel. Imaginem que vão contra uma cerca de arame vinda não sei de onde e quando dão por isso, desviam o olhar do dispositivo telefónico móvel e dão de caras com uma vaca GIGANTE(!) que se lembra de fazer MUHHHHHHHHHH! Resultado disto, foi um grito absolutamente estridente como nunca na minha vida eu tinha dado.

Dói

Dói-me o pescoço...






Dói-me a boca...



Grande vaca que tu és!

1º Episódio da Ultima temporada

Eu já vi!!!!!!

Eu já vi o 1º episódio da 6ª e ultima temporada da série mais lésbica de sempre.
Não vou contar nada, apenas digo que o primeiro episódio trás drama e MUITO, MUITO sexo!

Lembram-se da Papi? Que desapareceu do nada? Voltou. E pronto, não digo mais nada.

Eu, que pensava que só os homens é que levavam dedos metidos no cu nas consultas de ginecologia, estava enganada. Parece que nas mulheres também metem... As coisas que nós aprendemos com amigas a quem lhes metem dedos no rabo num exame ginecológico.

Bissexualidade & Pornografia

R: Leonor as pilas têm osso?
L: -.-' Tu. És. IGNORANTE!
R: Epá, eu sou bi.
L: Ai sim? Boa *sorriso estupidamente amarelo*
R: Eu gosto de gajos... Não gosto é de pilas, são nojentas. E uma vez vi pornografia e aquilo era sexo muito selvagem!
L: Sabes, que pornografia é sexo sem maneiras e sem respeito pelo parceiro e que é muito abrutalhado porque os homens gostam de ver e de imaginarem ir ao rabo das gajas...?
R: Como é que eles não se 'orgásmam'? (palavra do ano!!)
L: Sei lá, ouvi dizer que são comprimidos que eles tomam para se aguentarem com tanto sobe e desce.
R: Então quer dizer que não há prazer...?
L: Não sei. O mundo do cinema pornográfico não me interessa muito. E como é óbvio não é um ramo profissional em que eu esteja a pensar entrar.
R: Esquecendo o assunto, sou Bi só para que saibas.
L: *sorriso amarelo* Nice, depois vamos ao Maria ou assim.


Eu não quero ser mázinha nem nada do género, mas miúda, vai mazé chatear outra. E não te vou fazer Test-Drive nenhum, não quero nada disso para a minha vida!

Ronaldo

Minha gente! Preparem-se! O resto da semana vai ser toda dedicada ao novo melhor do mundo nas televisões!

Eu não tenho nada contra o mocinho como é óbvio e aproveito este meu cantinho para lhe dar os parabéns mesmo que o rapaz nunca os receba.

Dormencia

Não sinto o calor. Tão pouco sinto o frio.
O meu corpo dormente, não sente, não vive.
Olho-me a vaguear, sozinha, pelas ruas da cidade, movida como uma marioneta às mãos de alguém que se diverte ao brincar a um jogo sem ultimo nível.
A comida, não sabe como antes, a água tão pouco me satisfaz.
Vivo numa agonia constante, por teu amor não ter.
Quero sentir o calor de novo, bem como o frio.
Também não quero ser um boneco nas mãos de alguém.
Quero recuperar o paladar e a sede também.
Não te peço o teu amor, que tal coisa não se pede, conquista-se.

É difícil sorrir quando vontade não se tem.
É difícil não chorar quanto tal não conseguimos controlar.
É fácil dizer que está tudo bem, quando não é o que sentimos.
É difícil vivermos numa incerteza constante em ralação ao outro.
É difícil encarar dias solarengos com um sorriso nos lábios quando não apetece.
Eu encaro e sorrio.
É fácil ceder à tristeza.
Eu não cedo.

Conflitos

Quero um buraco. Um daqueles que existem numa falésia bem distante, longe de tudo e de todos, no meio de nenhures. Um daqueles buracos onde só exista espaço para mim. Onde mais ninguém consiga entrar. A confusão instalou-se bem como as incertezas e conflitos interiores. Não sei em que acreditar, se na consciência que me diz “Não, vais magoar-te” ou no coração que me diz para arriscar mesmo que mais tarde sofra, que percorra esse caminho de terra batida e pedras soltas descalça, que não tenha medo de me magoar.

Primeiro Post do Ano

Normalmente diz-se Bom Ano. Mas não me apetece.

( Bom Ano!!)

Ina pá... ainda ontem estava em 2008 e agora estou em 2009... Granda pinta! Enfim... costumam dizer, ano novo vida nova. Bem, a vida está a mesma, não sei quem foi o idiota que inventou essa frase estúpida, pior ainda, são aqueles que acreditam nela! As noticias continuam as mesmas, as guerras também, a ecónomia piora, nada de novo portanto.

Enfim, vamos lá ver se é este ano que alguém se encanta por mim.