sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Eu não invejo as pessoas com dinheiro, mas espero um dia poder dizer do nada "Hoje vou tomar café a Londres"

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Selo #2


Eu até que gosto de receber destes miminhos.

Queria desde já agradecer à Joana do Estrelas por este miminho.

(agora é a parte chata das regras, tudo tem regras... até beber água tem uma regra, ainda para mais se for da torneira!)

- escrever uma lista com 8 carateristicas suas; (easy!)
- convidar 8 blogueiros para receber o selo; (ai odeio fazer isto)
- comentar o blog de quem lhe deu o selo; (duh! É de bom tom agradecer, não?)
- comentar o blog de quem escolheu. (cambada de gente chata!)


1. Teimosa/Persistente
2. Extrovertida
3. Palhaça
4. Empenhada
5. Sorridente
6. Parva (pelo menos é o que a minha miúda diz)
7. Compreensiva (a minha miúda tem de ajudar com isto... ridículo!)
8. Observadora!

É assim, não vou passar este selo a ninguém, por duas razões: Todos os blog's são merecedores de prémios assim. 2º. Todos os blog's que tinha em mente, já têm o selo! Portanto, quem não tiver, que o agarre, porque ele foge!
Lindo Lindo e lindo!





Vencedora da versão Ucraniana do programa "America's Got Talent".
Ela usa um quadrado de vidro com luz projectada por baixo e areia, explicando desta forma a invasão feita pelos alemães à Ucrânia na 2ª Guerra Mundial.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Facebook


Ainda não percebi porque raio, no farmville as pessoas têm a mania de me oferecer animais de árvore. Eu sei, eu sei, "a cavalo dado não se olha o dente", mas bolas! Eu quero é vacas ou porcos. Neste momento prefiro galinhas, as minhas fugiram... Não percebo também porque raio fogem elas... Os elefantes também podiam fugir... mas se calhar não fogem porque daria muita cana... Não concordam? Malvadas das galinhas.


Giro giro é o restaurant city... Que tem sanitas e coisas assim...

Estou a entrar em estado deprimente... Já faço post's sobre jogos do facebook... Help...?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Culpa da Kate

Por culpa da Kate, vi-me obrigada a fazer isto!

74%How Addicted to Blogging Are You?

Created by OnePlusYou - Free Dating Site



Nada mal...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Amizade é assim.

Quando os maiores inimigos metem as suas divergências de parte e quando se tentam conhecer, descobrem que o ódio não tem razão para existir. Assim, se formam bonitas amizades.

Assim se formou a nossa.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Update

Ok, o Hi5 voltou ao normal, era mesmo só de mim.



(isto parece mesmo aquilo a que chamam Twitter... Mandam-se uns bitaites assim a cada segundo/minuto)
É só de mim, ou o Hi5 tá assim um bocadinho pó diferente pendendo para o feio e desnecessariamente cinzento?

Não sei, mas 'tou que sim.

Hitler vS Maitê Proença

Acho que todo o Portugal viu as imagens hilariantes e ridículas que Maitê Proença protagonizou por terras lusas, mesmo com dois anos de atraso.

Agora vejam isto, que tem piada:



Bom fim de semana!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Quem tiver paciência, leia por favor :D

A carta mais bonita.
"Carta da corcunda ao serralheiro
Senhor António:
O senhor nunca há de ver esta carta, nem eu a hei de ver segunda vez porque estou
tuberculosa, mas eu quero escrever-lhe ainda que o senhor o não saiba, porque se não
escrevo abafo.
O senhor não sabe quem eu sou, isto é, sabe mas não sabe a valer. Tem-me visto à janela
quando o senhor passa para a oficina e eu olho para si, porque o espero a chegar, e sei a hora
que o senhor chega. Deve sempre ter pensado sem importância na corcunda do primeiro andar
da casa amarela, mas eu não penso senão em si. Sei que o senhor tem uma amante, que é
aquela rapariga loura alta e bonita; eu tenho inveja dela mas não tenho ciúmes de si porque
não tenho direito a ter nada, nem mesmo ciúmes. Eu gosto de si porque gosto de si, e tenho
pena de não ser outra mulher, com outro corpo e outro feitio, e poder ir à rua e falar consigo
ainda que o senhor me não desse razão de nada, mas eu estimava conhecê-lo de falar.
O senhor é tudo quanto me tem valido na minha doença e eu estou-lhe agradecida sem que o
senhor o saiba. Eu nunca poderia ter ninguém que gostasse de mim como se gostasse das
pessoas que têm o corpo de que se pode gostar, mas eu tenho o direito de gostar sem que
gostem de mim, e também tenho o direito de chorar, que não se negue a ninguém.
Eu gostava de morrer depois de lhe falar a primeira vez mas nunca terei coragem nem
maneiras de lhe falar. Gostava que o senhor soubesse que eu gostava muito de si, mas tenho
medo que se o senhor soubesse não se importasse nada, e eu tenho pena já de saber que isso
é absolutamente certo antes de saber qualquer coisa, que eu mesmo não vou procurar saber.
Eu sou corcunda desde a nascença e sempre riram de mim. Dizem que todas as corcundas são
más, mas eu nunca quis mal a ninguém. Além disso sou doente, e nunca tive alma, por causa
da doença, para ter grandes raivas. Tenho dezanove anos e nunca sei para que é que cheguei
a ter tanta idade, e doente, e sem ninguém que tivesse pena de mim a não ser por eu ser
corcunda, que é o menos, porque é a alma que me dói, e não o corpo, pois a corcunda não faz
dor.
Eu até gostava de saber como é a sua vida com a sua amiga, porque como é uma vida que eu
nunca posso ter — e agora menos que nem vida tenho — gostava de saber tudo.
Desculpe escrever-lhe tanto sem o conhecer, mas o senhor não vai ler isso, e mesmo que
lesse nem sabia que era consigo e não ligava importância em qualquer caso, mas gostaria que
pensasse que é triste ser marreca e viver sempre só à janela, e ter mãe e irmãs que gostam
da gente mas sem ninguém que goste de nós, porque tudo isso é natural e é a família, e o que
faltava é que nem isso houvesse para uma boneca com os ossos às avessas como eu sou,
como eu já ouvi dizer.
Houve um dia que o senhor vinha para a oficina e um gato se pegou à pancada com um cão
aqui defronte da janela, e todos estivemos a ver, e o senhor parou, ao pé do Manuel das
Barbas, na esquina do barbeiro, e depois olhou para mim, para a janela, e viu-me a rir e riu
também para mim, e essa foi a única vez que o senhor esteve a sós comigo, por assim dizer,
que isso nunca poderia eu esperar.
Tantas vezes, o senhor não imagina, andei à espera que houvesse outra coisa qualquer na rua
quando o senhor passasse e eu pudesse outra vez ver o senhor a ver e talvez olhasse para
mim e eu pudesse olhar para si e ver os seus olhos a direito para os meus.
Mas eu não consigo nada do que quero, nasci já assim, e até tenho que estar em cima de um
estrado para poder estar à altura da janela. Passo todo o dia a ver ilustrações e revistas de
modas que emprestam à minha mãe, e estou sempre a pensar noutra coisa, tanto que quando
me perguntam como era aquela saia ou quem é que estava no retrato onde está a Rainha de
Inglaterra, eu às vezes me envergonho de não saber, porque estive a ver coisas que não
podem ser e que eu não posso deixar que me entrem na cabeça e me dêem alegria para eu
depois ainda por cima ter vontade de chorar.
Depois todos me desculpam, e acham que sou tonta, mas não me julgam parva, porque
ninguém julga isso, e eu chego a não ter pena da desculpa, porque assim não tenho que
explicar porque é que estive distraída.
Ainda me lembro daquele dia que o senhor passou aqui ao Domingo com o fato azul claro. Não
era azul claro, mas era uma sarja muito clara para o azul escuro que costuma ser. O senhor ia
que parecia o próprio dia que estava lindo e eu nunca tive tanta inveja de toda a gente como
nesse dia. Mas não tive inveja da sua amiga, a não ser que o senhor não fosse ter com ela
mas com outra qualquer, porque eu não pensei senão em si, e foi por isso que invejei toda a
gente, o que não percebo mas o certo é que é verdade.
Não é por ser corcunda que estou aqui sempre à janela, mas é que ainda por cima tenho uma
espécie de reumatismo nas pernas e não me posso mexer, e assim estou como se fosse
paralítica, o que é uma maçada para todos cá em casa e eu sinto ter que ser toda a gente a
aturar-me e a ter que me aceitar que o senhor não imagina. Eu às vezes dá-me um desespero
como se me pudesse atirar da janela abaixo, mas eu que figura teria a cair da janela? Até
quem me visse cair ria e a janela é tão baixa que eu nem morreria, mas era ainda mais
maçada para os outros, e estou a ver-me na rua como uma macaca, com as pernas à vela e a
corcunda a sair pela blusa e toda a gente a querer ter pena mas a ter nojo ao mesmo tempo
ou a rir se calhasse, porque a gente é como é e não como tinha vontade de ser.
(…)
- e enfim porque lhe estou eu a escrever se lhe não vou mandar esta carta?
O senhor que anda de um lado para o outro não sabe qual é o peso de a gente não ser
ninguém. Eu estou à janela todo o dia e vejo toda a gente passar de um lado para o outro e
ter um modo de vida e gozar e falar a esta e àquela, e parece que sou um vaso com uma
planta murcha que ficou aqui à janela por tirar de lá.
O senhor não pode imaginar, porque é bonito e tem saúde o que é a gente ter nascido e não
ser gente, e ver nos jornais o que as pessoas fazem, e uns são ministros e andam de um lado
para o outro a visitar todas as terras, e outros estão na vida da sociedade e casam e têm
baptizados e estão doentes e fazem-lhe operações os mesmos médicos, e outros partem para
as suas casas aqui e ali, e outros roubam e outros queixam-se, e uns fazem grandes crimes e
há artigos assinados por outros e retratos e anúncios com os nomes dos homens que vão
comprar as modas ao estrangeiro, e tudo isto o senhor não imagina o que é para quem é um
trapo como eu que ficou no parapeito da janela de limpar o sinal redondo dos vasos quando a
pintura é fresca por causa da água.
Se o senhor soubesse isto tudo era capaz de vez em quando me dizer adeus da rua, e eu
gostava de se lhe poder pedir isso, porque o senhor não imagina, eu talvez não vivesse mais,
que pouco é o que tenho de viver, mas eu ia mais feliz lá para onde se vai se soubesse que o
senhor me dava os bons dias por acaso.
A Margarida costureira diz que lhe falou uma vez, que lhe falou torto porque o senhor se
meteu com ela na rua aqui ao lado, e essa vez é que eu senti inveja a valer, eu confesso
porque não lhe quero mentir, senti inveja porque meter-se alguém connosco é a gente ser
mulher, e eu não mulher nem homem, porque ninguém acha que eu sou nada a não ser uma
espécie de gente que está para aqui a encher o vão da janela e a aborrecer tudo que me vêm,
valha me Deus.
O António (é o mesmo nome que o seu, mas que diferença!) o António da oficina de
automóveis disse uma vez a meu pai que toda a gente deve produzir qualquer coisa, que sem
isso não há direito a viver, que quem não trabalha não come e não há direito a haver quem
não trabalhe. E eu pensei que faço eu no mundo, que não faço nada senão estar à janela com
toda a gente a mexer-se de um lado para o outro, sem ser paralítica, e tendo maneira de
encontrar as pessoas de quem gosta, e depois poderia produzir à vontade o que fosse preciso
porque tinha gosto para isso.
Adeus senhor António, eu não tenho senão dias de vida e escrevo esta carta só para a guardar
no peito como se fosse uma carta que o senhor me escrevesse em vez de eu a escrever a si.
Eu desejo que o senhor tenha todas as felicidades que possa desejar e que nunca saiba de
mim para não rir porque eu sei que não posso esperar mais.
Eu amo o senhor com toda a minha alma e toda a minha vida.
Aí tem e estou a chorar.

Maria José"

Alguém sabe quem escreveu esta carta?

sábado, 10 de outubro de 2009

Jantar do Caloiro

Estes jantares são sempre bem regados...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Quando me telefonas, acalmas-me. Obrigada , K.
Puta de vida.

Tenho dito